sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sonhos

Eu tive um sonho com minha esposa.

Nele, seu vestido era esmeralda que combinava extraordinariamente com seus olhos.
Vários significados poderiam ser retirados daquele sorriso:
Amor, ternura, saudade, temor...

Nele, havíamos nos encontrado mais uma vez:
Uma última chance...
Outra vez, ela sorriu,
Um sorriso de “vai dar tudo certo”.
Então...

Se foi...

Eu tive um sonho com minha esposa.
Ela estava morta, mas estava tudo bem.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Cidade Natal

Falando de almas torturadas
De tão ultrajante que era seu conto
Podendo perder tudo o que tinha
Mas se recusando a desistir
Para a cidade que toma tudo
Para sobreviver é preciso ter vontade
Esse filme não termina da maneira que queremos
E toda hora ele grita para a lua:
Ela se foi
Então o medo lhe toma conta
Andando por quilômetros, ele andava sozinho
Agora é...
Tarde demais

Tarde demais para ele...
Essa cidade lhe tomando a vida de tempos em tempos

Tarde demais
Essa cidade irá lhe matar

Ela e ele irão saber
Ao deixar um dia
Para todas as coisas terminarem
Naquela noite nebulosa
Os mortos procuram suas origens
Enquanto os anjos dormem no tempo
Os mortos procuram por pecados

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Escape from madness

E então, o mundo ao seu redor entrou em colapso...
Nada pelo que já passou pela sua vida o prepararia para aquilo...

Logo se viu sozinho em uma sala que antes era cheia.
Sem olhar para trás, Correu...

A partir daquele momento sua vida recomeçaria.

Então pulou...
Atravessou o vidro como se fosse um véu prateado...
Tudo para escapar da loucura...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Throwing the rules out of the window

Jogando as regras pela janela,
os principios vão por ali também.
Sem regras o caos se instala...

Mas logo, a ordem reina.
Porque o caos não vive sem a ordem,
simples asssim.
A união e conceitualização dos oposto:
Alfa e ômega, nada e vazio, ying e yang, etc...

Sem dor, não há ganho.

Sem ganho não há principios...

Sem principios...

Não há regras para serem desprezadas...

Um leve, pórem mortal, círculo vicioso.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

E se...

E se todos podessem fazer o que quisessem?
O mundo seria o paraíso?
Ele seria tão perfeita a ponto de ignorarmos a morte?
Esta seria tão insignificante fazendo com que não temessemos nada por já termos visto de tudo?
Mas...
Como saber se o que queremos,
pode ser o que os outros querem?
Por isso não podemos fazer o que queremos.
Por isso temos que fazer o que nos é possível.
Assim...
Vivemos nossas vidas.
Porque não há nada mais perfeito...
Do que essas vidas.

Love Hurts

Isso é amor.
Quando alguém levanta você depois de ter desistido, pronto para ficar lá e morrer.
Isso é amor.
Quando alguém, não importa o que, mostra que há esperança, uma escolha.
Isso é amor.


Amor machuca.